Marcada,
feito gado fugido do pasto,
feito animal longe do rebanho.
Esquecida,
feito um que trocou de caminho,
feito fim que nao tende a prosseguir.
Jogada, estrunchada, trocada.
Nas malévolas ruas do destino.
Incubida de ser apenas um vadio,
empatando a civilização.
Surrada, rota, imunda.
De tanto vagar,
nomade,
pelas ruas do imenso.
Fraca,
que quem fraqueja em poucas falas,
e lampeja em várias falhas,
como um cão a seguir seu dono.
Sacrificada,
como acompanhante da solidão,
indeterminada,
como os sacrifícios em vão.
Cansada,
exausta de tantas falhas.
Perdida no meio do caos.
Apalpando fogaréus e canhões,
como um cego tatear estrelas distraidas.
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