Marcada,
feito gado fugido do pasto,
feito animal longe do rebanho.
Esquecida,
feito um que trocou de caminho,
feito fim que nao tende a prosseguir.
Jogada, estrunchada, trocada.
Nas malévolas ruas do destino.
Incubida de ser apenas um vadio,
empatando a civilização.
Surrada, rota, imunda.
De tanto vagar,
nomade,
pelas ruas do imenso.
Fraca,
que quem fraqueja em poucas falas,
e lampeja em várias falhas,
como um cão a seguir seu dono.
Sacrificada,
como acompanhante da solidão,
indeterminada,
como os sacrifícios em vão.
Cansada,
exausta de tantas falhas.
Perdida no meio do caos.
Apalpando fogaréus e canhões,
como um cego tatear estrelas distraidas.
sábado, 25 de setembro de 2010
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Asas
É dificil crer,
que o que pra mim é tão banal,
é tão desconhecido por outras pessoas.
É difícil acreditar, que a mão que me toca,
não é capaz de sentir.
É estranho.
E se pudessemos trocar?
E eu sentir o que você sente, ceder o que você procura.
Mas, eu queria tanto que você sentisse comigo.
Queria tanto sentir o vento balançando nossos cabelos enquanto voamos de mãos dadas.
E sussurrando para a sua fé os meus menores pecados.
E se as minhas asas quebrarem, eu as reparo à cola.
E se as suas rasgarem, eu depeno as minhas.
Juntos, o importante.
Andando juntos, de mãos dadas e olhos colados.
Sim,
no céu,
no seu,
no meu,
no mar,
no fim.
que o que pra mim é tão banal,
é tão desconhecido por outras pessoas.
É difícil acreditar, que a mão que me toca,
não é capaz de sentir.
É estranho.
E se pudessemos trocar?
E eu sentir o que você sente, ceder o que você procura.
Mas, eu queria tanto que você sentisse comigo.
Queria tanto sentir o vento balançando nossos cabelos enquanto voamos de mãos dadas.
E sussurrando para a sua fé os meus menores pecados.
E se as minhas asas quebrarem, eu as reparo à cola.
E se as suas rasgarem, eu depeno as minhas.
Juntos, o importante.
Andando juntos, de mãos dadas e olhos colados.
Sim,
no céu,
no seu,
no meu,
no mar,
no fim.
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